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quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Killer - Ready for Hell (1980)

Killer.
Antuérpia, Bélgica.
Estilo/Gênero: Heavy.



Saudações, mortais.

Estávamos eu, Joe Unabomber e o mortal Ruptured discutindo sobre bandas ontem, ao cair da noite. Trocávamos informações (necessárias ou não) sobre gêneros, bandas, álbuns quando foi jogada ao ar a singela frase "estou procurando um NWOBHM pra postar no blog..". Foi a deixa que outro personagem precisava para entrar em cena. Tratava-se do mundialmente famoso Ganjacore, o homem do punk, hardcore, crust e o que mais for rápido, cru e agressivo. Ganja, como é tratado informalmente sugeriu "recomendo que vá atrás do primeirão de uma banda chamada Killer, da Bélgica". Como sugestões são sempre bem-vindas, principalmente quando vêm de pessoas tão gabaritadas quanto Ganja, parti em busca da dita-cuja. E aqui está. De ante-mão posso adiantar: um hard/heavy com sonoridade a lá Motörhead, excelente pedida. No mais, fui atrás de informação, já que não conhecia a banda. Tudo o que aprendi foi colhido junto à página oficial dos caras e o que encontrei está aqui. Aproveitem!

(obrigado Ganja, pela sugestão, Ruptured pelo suporte e pelo segundo álbum e Joe Unabomber pelo papo e pelos momentos de (des)informação bem-humorada)

Killer foi formada em 1980 por Paul Shorty Van Camp, na guitarra e vocal, e Fat Leo, na bateria. Após uma série de audições o baixista e segundo vocalista Spooky foi integrado à banda e assim, como um power-trio, eles começaram os ensaios com apenas uma canção composta por Shorty. Quatro meses após a fundação, o primeiro LP, "Ready for Hell" (1980) foi gravado e lançado pela WEA. Após esse lançamento a banda conheceu uma rápida evolução e se tornou muito respeitada na Europa e nos demais continentes. A banda era empresariada por Alfie Falkenbach, Leo Felsenstein e Stonne Holmgren que mais tarde fundariam o "Mausoleum", um dos primeiros selos independentes de Heavy Metal. A Killer foi a primeira banda belga de metal inspirada pela explosiva cena NWOBHM da época, liderada por nomes como Saxon e Judas Priest, entre outras. Com sua formação calcada num power-trio, os vocais rasgados, andamentos acelerados e bateria dobrada (pedais e tudo) a banda era constantemente comparada ao Motörhead - e isso soava como uma honra para eles, afinal Killers e Motörhead eram as bandas mais velozes antes do surgimento do Thrash com nomes como Metallica e Megadeth. As preferências e habilidades musicais de Fat Leo se encaixavam melhor ao Blues Rock do que ao Heavy Metal e então, em 81, amigavelmente, ele decidiu deixar a banda cedendo lugar a Robert Double Bear Cogen. De fato, Leo permaneceu próximo à banda por mutos anos, continuando a colaborar nos bastidores sempre que solicitado. No começo de 82 um segundo álbum chamado "Wall of Sound" foi lançado. Esse álbum rompeu as barreiras nacionais da banda lançando-a à turnês e festivais internacionais. As apresentações da banda eram tidas como as melhores, fruto da experiência obtida com as muitas apresentações ao vivo pela Europa. Influenciadas pelo Killer muitas bandas da Bélgica vieram à cena. Foi quando Alfie e seus companheiros decidiram iniciar sua própria gravadora: nascia a Mausoleum. Um dos primeiros lançamentos dessa gravadora foi o terceiro álbum do Killers. "Shockwaves", produzido por Jos Kloel, foi um sucesso comercial. Críticas positivas surgiam de todos os países da Europa, mesmo dos EUA, Brasil e Japão. Foi o momento da Mausoleum lançar outras bandas de seu cast como Ostrogoth, Crossfire, Danger, FN Guns, Lions Pride etc. Além dessas, a gravadora era responsável pelas bandas Wildfire (Reino Unido), Faithful Breath (Dinamarca) e, é claro, pelo aclamado primeiro álbum da Warlock (Alemanha). Em 85 a banda estava pronta para um registro ao vivo. Seria um álbum duplo chamado "Still Alive in eight-five!" contendo todos os sucessos da banda mais algumas composições novas. O álbum chegou a ser gravado com ajuda do estúdio móvel de Dieter Dierks (Scorpions) numa sessão esgotada em Antuérpia. Durante essa apresentação mais de 100 fãs galgaram ao palco para poder cantar junto aos seus ídolos no que seria um álbum antológico para a banda. As expectativas de pré-venda do álbum eram muito altas mas, infortuniamente, o álbum nunca foi lançado devido à problemas financeiros com a Mausoleum. A arte do disco chegou a ser terminada, as fitas foram mixadas mas foram apreendidas como garantia frente aos problemas financeiros e legais que a gravadora enfrentava. Era o fim da Mausoleum e nada pôde ser recuperado (supõe-se que os originais tenham sido apagados). Era o começo do fim da banda. Por sorte, Shorty tinha ficado com uma master de três gravações ao vivo (as músicas "Shockwaves", "In the name of the law" e "Kleptomania") e elas puderam ser lançadas num relançamento da versão do álbum "Shockwaves" (Mausoleum 20th Anniversary). Outra sopro de vida apareceu para a banda na turnê pela Polônia, em 86. Não era fácil pras bandas de metal excursionarem pelos países da Cortina de Ferro naquela época, mas eles conseguiram. Lotações esgotadas. Cerca de 10.000 pessoas por noite mantiveram a banda viva por mais alguns meses. Mas a banda estava desapontada e desmotivada devido ao não-lançamento do álbum ao vivo. Eles sentiam que sua evolução estava bloqueada e isso resultou na dissolução da banda no início de 87. Ainda naquele ano Shortylançou um álbum solo, "Too Wild to Tam", sob a alcunha de Van Camp, pela CNR Records. O disco mantinha as tradições do Killer mas com canções mais complexas e longos solos de guitarra. Em 89 Spooky e Shorty decidiram retomar a banda com um novo baterista, Rudy Simmons, e um novo guitarrista, Jan Van Springel. O álbum "Fatal Attraction" foi gravado na Alemanha e lançado pela Mausoleum - agora reformulada. A princípio esse álbum só seria lançado na Alemanha mas acabou sendo lançado em outros países também. Vítimas da explosão grunge dos anos 90 a Killer separou-se, pela segunda vez, em 91. De 93 a 99 Shorty e Spooky tocaram numa banda de blues chamada "Blues-Express" mas depois de algumas diferenças musicais eles se separaram. Nesse período a Killer fez três reuniões ocasionais em apresentações com um novo baterista, Vanne. Hoje, Shorty ainda está na estrada com sua banda de covers de clascic rock "Blackjack" e sua banda-tributo a Jimi Hendrix "Gypsy". Eles se apresentam em clubes e festivais quase todos os finais de semana. Agora que o grunge passou e o metal está ressurgindo novamente Shorty está trabalhando novamente num projeto de Heavy Metal. A próxima edição da Killer está pronta para subir aos palcos como nos velhos tempos.
(texto retirado do site oficial e traduzido, por aproximação, por esse ser das sombras que mal escreve em português.)

"Almas atormentadas, tremei!"

5 comentários inúteis:

BlackHammet disse...

Pra vc ve como são as coisas

Se o show gravado em 85 tivesse acontecido hoje, no dia seguinte iam pipocar bootlegs e vídeos no youtube com cobertura completa... Talvez a banda cresceria ainda mais, e talvez seria mais potente do que conseguiu ser ....

(!) o.o' eu viajo às vezes...

Rodrigo disse...

Grande postagem! E Que comentário sinistro cara.

Esse pra mim é Brabera Aproved from Hell.

Hellraiser disse...

Saudações Hammet.
Saudações, mortal Rodrigo. Obrigado pela visita e pelo comentário. Qualquer sugestão é bem-vinda (viu no que elas podem resultar, né?). Até mais.

Anônimo disse...

GRANDE HELLRAISER SABIA QUE VC IA GOSTAR DO SOM. É A LÁ MOTORHEAD MESMO!! TENHO UM OUTRO ALBÚM DOS CARAS E DEPOIS COLOCO AQUI PRÁ COMPLETAR A DISCOGRAFIA

Hellraiser disse...

Saudações, Ganja!
Muitíssimo obrigado pela dica. Esse post, com certeza é dedicado a isso: uma boa conversa, um bom barulho e amigos. Valeu mesmo!

 

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