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sábado, 1 de novembro de 2008

Metrallion - Quo Vadis (1987)


Metrallion
Rio de Janeiro, RJ
Estilo/Gênero: Heavy, Thrash



Mais post da parceria entre o Brabero no Talo e o guardião de faróis e remetente de cartas-bomba Joe Unabomber. Com a palavra, ele mesmo.

''Muitos chamavam esses cariocas de pretensiosos, mas muito
mais o chamavam de ruins mesmo.
Fico com o lado dos pretensiosos. Pois eis uma banda que o
foi.

Musicas longas seria a última aposta de qualquer colunista
especializado( eu disse isso?) da época. E eles o fizeram.
E com letras em português, desafiaram a onda e a mídia
especializada. Seguidores de Dorsal? Vai se saber.
Power/Speed Metal de qualidade que, quando caiu em minhas
mãos, diga-se de passagem, de segunda mão (valeu Pinga!
Nunca te agradeci por isso.), era tão rebaixado em SP que
era raro até em especializadas lojas da famosa galeria.
Outro detalhe curioso é que a coisa, para eles, era mais
feia no Rio, onde encontravam obstáculos ate em espaços para
os shows, desde a falta dos mesmo até os assalto nas
bilheteria, que espantava o público, os trazendo até a Rock
Brigade Records, em SP, para a gravação do Quo Vadis.
Curioso também foram os discursos iniciais sobre as letras
em português que a principio tinha, segundo a banda, de
não deixar a mensagem se perder e após o lançamento, e
alguns shows, integrantes alegavam não terem o tempo hábil
para traduzi-las em tempo para as gravações.
Bem, o fato é que, o segundo album, chamou-se "A Mosh in
Brazil".

Pois é, ideologias à parte, esse full tem um gosto muito bom
pra quem lia as Rock Brigades formato GG e com cara de
xérox com tipos de Olivetti ( maquina de escrever).
Quem foi aos shows, espinafrava, alguns o vocal, outros a
banda como um todo, mas ninguém esperava que mantivéssem os
planos para esse full.

Um instrumental trabalhado pacas, contrariando o titulo de
"Uma Banda Ruim e Imatura Tecnicamente"(Carta do Unabomber:
Limitados, talvez. Ruins, nem fudendo!). Músicas longas,com
temática meio óbvia, mas engajadas e bem escritas ( aquelas
frases que não cabem direito na métrica da base,que fica
foda pacas, no bom sentido, e lembra muito o Dorsal) .
O que irritava, no vinil, foi o péssimo cuidado com a
gravação por parte da Rock Brigade. Ficou crú até demais. O
bom e velho volume máximo tinha que ser deixado de lado,
senão a audição era inviável.

Eu e meu tio Pacheco tinhámos uma tese. Era a de que o
Renato Russo tinha escutado esse disco, em especial"Frias
Regras"e, em seguida, após alguns "meninos e meninas", teve
o braimstorm que o levou a escrever"Faroeste
Caboclo".Depois disso não me lembro de mais nada.

Joe Unabomber

Metralion:
Rica -vocal
Alexandre -guitarra
Fernão -guitarra
J.P. -baixo
Roberto - batera

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