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sábado, 3 de maio de 2008

Judas Priest - Painkiller (1990)



Judas Priest

Birmingham, Inglaterra

Estilo/Gênero: Heavy







Fato, após 1990, no mínimo um terço dos headbangers começaram a corromper suas cabeças a partir deste (e mesmo ''recente'') disco.



Vindo de uma banda que carrega nas costas todo o peso daqueles que o consideram como influência maior, não são surpresas as inovações que esse disco trouxe, mas para entender como o Judas chega a esse ponto, é necessário compreender por que esse é um grupo formado por músicos tão inquietos, que nunca se cansaram de fugir de estilos que eles mesmo consolidaram.

Formado por amigos de infância, e que na adolescência já compartilhavam o gosto por músicos como Jimi Hendrix e Bob Dylan, teve como pontapé inicial, o fim da banda de um de seus vizinhos, Al Atkins, que, por compartilhar o gosto pelo hard blues com o próprio K.K Downing, logo se uniram para formar a nova ''banda do bairro''.



Chamada de Freight, surge no momento em que o Black Sabbath já se preparava para lançar o seu LP auto-intitulado. A banda teve contato com uma de suas apresentações, provavelmente ficando muito empolgados com aquele peso nunca visto, que ainda hoje faz muito Brabeiro se arrepiar.`



As bases estavam fundadas, um mix de Blues, Sabbath e Hendrix fervilhava naquelas cabeças que agora se uniam sob o nome Judas Priest (Que é uma frase popular na Inglaterra, quando se quer amaldiçoar uma situação, algo como ''Saravá!'', ou ''Vai de Retro Satanás!'':), no ano de 1968.

Em breve as primeiras músicas começavam a sair em curtas apresentações em bares da região, logo o Judas estava abrindo para bandas do rock insano da época, como Thin Lizzy e Budgie, toda esse experiência fora acumulada para o seu primeiro full.

É claro que isso não aconteceu antes da entrada do ícone mais lembrado quando se pensa no Priest. Coincidência ou não, Ian Hill, baixista da banda, estava saindo com a garota que recomendaria o seu irmão para substituir o Atkins nos vocais, que, apesar de ajudar a trazer o peso do blues, não estava feliz com os rumos que a banda estava tomando. Já com alguns mitos urbanos circundando sua pessoa (É dito que ele quebrou globos de vidro com seu vocal!), o Rob Halford entra de primeira e de quebra trás o baterista de sua antiga banda, Hiroshima.



Com essa formação, o grupo se aquece abrindo mais shows para o Budgie, inclusive com algumas ''fugas'' para a Alemanha e Noruega, agora sim o campo estava preparado para sua primeira bolacha.



Vocês devem imaginar a dificuldade de se achar uma gravadora nos anos 70 que seja maleável a inovações e que não se preocupe com sucesso comercial. Apesar de sua primeira gravadora deixar a integridade das músicas em ''paz'', ele insistia em adicionar um tecladista para dar um ''ar'' de 70's rock mais aceitável. Downing, completamente relutante em com tal adição, chega a um acordo que, ironicamente, traria a peça que faltava para o foguete decolar! O acordo consistia em adicionar mais um guitarrista, que seria Gleen Tipton, que mais uma vez, seja coincidência ou não, também tinha umas loucas idéias para ''acelerar'' o som, faltava apenas um banda.



Finalmente sai o nostálgico Rocka Rolla, que, na minha opnião, apesar de ser uma obra-prima fundamental, teve diversos problemas com a gravação. A gravadora não quis ceder tempo o suficiente para gravarem todas as suas faixas, e ainda obrigou a escolha daquelas que não entrariam. Os proto-headbangers ficaram muito decepcionados com a falta de faixas como Tyrant, The Ripper e Genocide, justo as mais ''brabas'', mostrando receio da gravadora frente a inovação. Como se não bastasse, cortaram um instrumental de 10 minutos em apesar 2 (Caviar and Meths).



Psicodélico, nada convencional, neo-blues e outras denominações foram atribuídas ao seu primeiro disco. Mas a verdadeira martelada viria no famigerado Sad Wings of Destiny, com peso e velocidade fora do comum, que, apesar de não ser uma fração do que andam fazendo hoje, já começava a mexer com as cabeças delinqüentes do que viria a ser a geração do Thrash. As faixas citadas foram finalmente incluídas, junto a títulos enérgicos como Deceiver e Island of Domination.



Além do som inovador, era evidente a diferença entre o Judas e outras bandas em relação às letras, havia um tom de protesto e irreverência, antes visto em Jimi Hendrix e no The Doors, mas que ainda não era constante. Além de temas novos e nada ''adoráveis'', como a mentalidade de um tirano, ou a anatomia de genocídio, além de fletar muito com a morte e o caos.



Ainda com essa linha, vem o Sin After Sin, com um título agressivo e capa bastante misteriosa, o LP vem com novas doses de pancadas e divagações loucas. Conseguindo contrastar faixas extremamente velozes como Let us Pray com um cover de Joan Baez, Diamonds & Rust.

Na primeira faixa citada, já era possível se ouvir pedais duplos.



Let us Pray





O soco definitivo no entanto, viram dos pedais velozes, dos solos que não queriam mais mostrar pieguice, mas sim energia, dos vocais insanos e inovadores e das letras ainda mais contestadoras e com novos temas ''imastigáveis'' para a sociedade da época. Stained Class é o nome da pérola, um referência a burguesia, que se considerava a classe polida e organizada. É o arquétipo final para as inúmeras bandas de Speed que surgiriam, e era o que faltava para que a união com o punk resultasse no Thrash nosso de cada dia!



Exciter




A inquietude do Judas assusta com o próximo disco, eles misturam o seu próprio estilo, que estava em sua fase ''pura'' no disco anterior, com elementos de suas antigas influências e das bandas a que abriam os shows no passado. Resultando no Hell Bent for Leather, ou Killing Machine (E.U.A).


Em 1980, a revolução estava pronta, o Judas agora estava apoiando a juventude de pupilos que foram contagiados com seu som, abrindo caminha para a NWOBHM, ou a Nova Onda de Heavy Metal Britânico, (Aqui vão alguns exemplos, Iron Maiden, Saxon, Motörhead, Angel Witch, Def Leppard, Tygers of Pan Tang, Blitzkrieg, Avenger, Sweet Savage, Girlschool, Jaguar, Demon, Diamond Head, Samson and Tank, é mole!?). E fazendo a sua parte, o Priest lança o British Steel, um híbrido de velocidade e simplicidade, que, surpreendentemente, rompe de vez com a influência do Blues, tornando-os uma linha de frente do Rock!



Já chega? Ainda faltaria 10 anos até o lançamento da nova revolução chamada Painkiller. E o que o Judas havia feito? Isso é quase inumerável, diversos vai e vem de estilos, conspirações e polêmicas. Acompanhe nos próximos posts!

2 comentários inúteis:

BlackHammet disse...

caralho muleque tu fala pra burro hein!? hahaahha foda o post

as vezes eu acho que to indo muito pro lado do punk/hc

ai ouço Painkiller, e é inevitável sentir o poder que emana das músicas, é impossivel eu ouvir o cd todo sem "ajudar" o rob no vocal, e ainda fazendo mãozinha de metal!

vlw rup, só esqueceu de comenta que esse post era um pedido meu =)

Ruptured disse...

É verdade cara! eu pelo menos fico nessa limiar insana, do punk/hc me puxando por um braço, e logo o heavy me puxa de volta pelo outro. Até minha cabeça estourar!

Ah...e fiquei em dúvida, já q você queria postar também, mas deu aquela treta lá...enfim, vou marcar como pedido xD.

 

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